Célio Furtado, comemora mais um ano de vida !!! PARABENS !

O querido amigo, radianlista, apresentador do programa, Prazer em recebe lo, que é transmitido pela rádio Conceição de Itajai, com grande audiência, comemora hoje seu aniversário, quando completa 64 anos e fala sobre isso no texto.

O momento do aniversário é sempre muito especial na vida de qualquer pessoa. Além das lembranças, das manifestações generosas e surpreendentes vinda de pessoas tão distantes, gente que se lembrou por um breve momento talvez, dessa data. Completo 64 anos de idade, com boa saúde, graças a Deus, vida tranquila e, ainda, muita fome de conhecimento e estudo, fome de vida, uma sensação agradável de consciência tranquila, pois todos nós sabemos que “ o melhor travesseiro é uma boa consciência”.

Os conflitos sempre permanecem, com o mundo e comigo mesmo, pois, sabemos que a vida é “ eterno combate” e, particularmente, um intelectual está sempre travando combates contra as trevas da ignorância, do fanatismo, conta a intolerância. Escrever sobre o aniversário é um desafio necessário, pois é difícil escolher entre o passado, presente e o futuro, ou fazer uma “mistura”, pois sempre é difícil achar os limites, as fronteiras.

Como todo estudante de Engenharia, gostava da disciplina de Cálculo, obrigatório nos quatro semestres. Como um jovem idealista, aos meus 18 anos, olhava com  respeito, a Análise infinitesimal, o épsilon, letra grega, o infinitamente pequeno, os “limites” e as derivadas. Ao mergulhar no Cálculo ( I, II, III e IV), compreendi definitivamente a minha ruptura com a Matemática do Salesiano, dada com tanto esmero pelo saudoso Padre Adolfo dos Anjos, que, bondosamente, me incluía, entre outros bons alunos, nos “Luzeiros de Itajaí”.

Na vida real, o aniversário é sempre um exercício de Limites, o antes, o agora e o depois. Penso, curiosamente, na minha vida, há 50 anos, meio século, falo de 1969, ano da chegada do homem na Lua. Em torno desse evento marcante na história da humanidade, vão brotando fatos conexos, reais ou imaginários, porém, uma coisa é certa: como era bom ter 14 anos em Itajaí, uma cidade de uns 80.000 habitantes.. Bom desempenho escolar, a paixão pelas “exatas”, as leituras e poder compartilhar do novo espírito científico: a chegada do homem à Lua, os transplantes de coração, a guerra do Vietnam, Woodstock, os hippies o rock, a guerra fria e a simpatia discreta pela União Soviética. A vida era muito boa, pedalar até Cabeçudas e o banho diário, logo após os estudos, afinal eu lia tudo o que me aparecia, ver o Barroso treinar e jogar.

Célio com a esposa Eliane !

Meu irmão mais velho foi morar em Curitiba, o outro estava servindo o quartel em Joinville, o terceiro jogava futebol , no time do Cometa, minha irmã pequena, o meu pai, bom carpinteiro, começava a prosperar, instalando “ar condicionado” nas residências da classe média. Apenas, um pequeno “flash” de 1969, cinquenta anos atrás. Do aniversário não me lembro, apenas o de 1973, quando completei 18 anos e, no dia 21 de janeiro, recebi vários telegramas de que eu havia sido aprovado no vestibular na Universidade Federal do Rio de Janeiro, curso de Engenharia na antiga “Nacional”. Abria-se concretamente a vida no Rio de Janeiro, na Cidade Maravilhosa, uma conquista inesquecível, marcante para toda a minha vida.

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